PAS PLUS QUE DE NOUS LAISSER IMPOSER DAVANTAGE DE STOCKS OU DE PENALITES PAR NOS GOUVERNANTS !

Dans son édition du 18 Octobre 2023, LE SOIR de Bruxelles titre « « POURQUOI Y A-T-IL DE PLUS EN PLUS DE MEDICAMENTS EN RUPTURE DE STOCK ? »

https://transitionmanagement.com.br/2023/10/19/pourquoi-y-a-t-il-de-plus-en-plus-de-medicaments-en-rupture-de-stock/

Peu de cas dans cet article de l’une des causes majeures de ce phénomène, le démembrement par les grandes entreprises de ce secteur des Supply Chain courtes, avec leurs propres usines, au profit de Supply Chain multi-continents faisant généralement appel à des Contact Manufacturers (CMO).

Ce n’aurait pas été un problème si, la Supply Chain avait été plus rapidement considérée comme une fonction stratégique dans les entreprises.

Ce n’aurait pas eu de si funestes conséquences, si en meme temps que le simple focus sur les économies substantielles réalisées par un transfert d’activités aux CMO, les entreprises avaient modifié drastiquement leur mode de collaboration avec leurs sous-traitants.

Durant mes quelques années d’infidélité au monde industriel pharma j’ai vécu quelques temps dans un monde bien différent, celui de l’industrie de l’assemblage de produits électroniques, un monde hyper compétitif dans lequel les marges industrielles frôlaient les 5% au lieu des marges confortables de l’industrie pharmaceutique.  Je peux vous garantir que pour survivre, il en fallait des supply chain courtes bien davantage sécurisées que dans le monde que je fréquente toujours aujourd’hui.

Autres facteurs de déstabilisation des Supply Chain de l’Industrie Pharmaceutique, l’arrivée comme autant de miracles salvateurs de tous les problèmes de Supply, des nouveaux Systèmes dits de « Planification avancés » (APS) qui demandaient en réalité bien davantage de compétences, à la fois en Systèmes et en Processus de Planification, que n’en possédaient les entreprises.  

Enfin , parmi tous ces éléments perturbateurs et générateurs de ruptures potentielles , je ne négligerais pas cette vague de centralisation plus ou moins complète,  sous la forme de pseudo « Tours de contrôle »  globales, des fonctions de planification industrielle de toutes ces grandes entreprises, laissant ainsi rêver, que sans une réflexion et une préparation très profonde,  il serait ainsi aussi aisé et efficace  de faire « atterrir un avion » à 10.000 km de distance que si celui avait été à portée de vue.

De tout cela nous reparlerons dans les prochains jours, les prochaines semaines, car la mise en place des processus de planifications dans ces entreprises centralisées ou pas, l’implémentation de systèmes de planification avancés ou pas, la mise en œuvre d’un système de co-Supply Chain Planning avec leurss sous-traitants, telle est la passion qui m’anime encore aujourd’hui dans ces sociétés.

Emmanuel de Ryckel

NO, DRUG SHORTAGES ARE NOT INEVITABLE! NOR SHOULD WE LET OUR GOVERNMENTS IMPOSE US MORE STOCKS OR PENALTIES!

In its October 18, 2023 edition, Brussels’ LE SOIR headlines “POURQUOI Y A-T-IL DE PLUS EN PLUS DE MEDICAMENTS EN RUPTURE DE STOCK?” (WHY ARE MORE AND MORE MEDICINES OUT OF STOCK?).

The article pays little attention to one of the major causes of this phenomenon: the dismantling by major companies in this sector of short Supply Chains, with their own factories, in favor of multi-continent Supply Chains generally involving Contract Manufacturers (CMOs).

This would not have been such a problem if supply chain management had been more rapidly recognized as a strategic corporate function.

The consequences would not have been so disastrous if, at the same time as focusing on the substantial savings made by transferring activities to CMOs, companies had drastically changed the way they collaborated with their subcontractors.

During my few years of infidelity to the pharma industrial world, I lived for a while in a very different world, that of the electronics assembly industry, a hyper-competitive world in which industrial margins were close to 5% instead of the comfortable margins of the pharmaceutical industry.  I can assure you that to survive, short supply chains were much more secure than in the world I still live in today.

Another factor in the destabilization of supply chains in the pharmaceutical industry was the arrival of the new “Advanced Planning Systems” (APS), which in reality required far more skills in both planning systems and processes than the companies themselves possessed.

Last but not least, among all these disruptive elements generation Out of Stocks, , I wouldn’t neglect to mention that wave of centralization, in the form of global “control towers”, of the industrial planning functions of all these major companies, leading them to believe that it would be just as easy and efficient to “land a plane” 10,000 km away, as if it had been within sight.

We’ll be talking about all this again in the coming days and weeks, because I’m still passionate about setting up planning processes in centralized companies or not, implementing advanced planning systems or not, and setting up a co-supply chain planning system with subcontractors.

Emmanuel de Ryckel

NÃO, RUPTURAS DE MEDICAMENTOS NÃO SÃO INEVITÁVEIS!

Em sua edição de 18 de outubro de 2023, LE SOIR, em Bruxelas, publicou a manchete “POR QUE HÁ MAIS E MAIS MEDICAMENTOS EM RUPTURAS?

Este artigo dá pouca atenção a uma das principais causas desse fenômeno, o desmantelamento, por parte das principais empresas desse setor, de Supply Chain curtas, com suas próprias fábricas, em favor de Supply Chain multicontinentais, geralmente usando subcontratantes (CMOs).

Isso não teria sido um problema se a Supply Chain  tivesse sido vista mais rapidamente como uma função estratégica dentro das empresas.

Não teria tido consequências tão desastrosas se, ao mesmo tempo em que se concentrassem nas economias substanciais obtidas com a transferência de atividades para a CMO, as empresas tivessem mudado drasticamente a maneira como colaboravam com seus subcontratantes.

Durante meus poucos anos de infidelidade ao mundo industrial farmacêutico, vivi por um tempo em um mundo muito diferente, o da indústria de montagem de produtos eletrônicos, um mundo hipercompetitivo no qual as margens industriais estavam próximas de 5%, em vez das margens confortáveis da indústria farmacêutica. Posso lhe garantir que, para sobreviver, as Supply Chain curtas eram muito mais seguras do que no mundo em que vivo hoje.

Outro fator que desestabilizou as cadeias de suprimentos no setor farmacêutico foi a chegada dos novos sistemas de planejamento avançado (APS), que, na realidade, exigiam muito mais habilidades em sistemas e processos de planejamento do que as próprias empresas possuíam.

Enfim, entre todos esses elementos perturbadores, eu não ignoraria a onda de centralização mais ou menos completa, na forma de pseudo “torres de controle” globais, das funções de planejamento industrial de todas essas grandes empresas, levando-nos a acreditar que, sem uma reflexão e preparação muito cuidadosas, seria tão fácil e eficaz “aterrissar” uma aeronave a 10.000 km de distância como se ela estivesse à vista.

Voltaremos a falar sobre tudo isso nos próximos dias e semanas, pois ainda sou apaixonado pela criação de processos de planejamento em empresas centralizadas ou não, pela implementação de sistemas de planejamento avançados ou não, e pela criação de um sistema de co-planejamento da Supply Chain  conjunta com CMO.

EMMANUEL DE RYCKEL